Yusuf Ibrahim é condenado pelos crimes de assassinato e profanação de cadáveres
Um homem foi preso acusado de atirar e
matar dois coptas (egípcios cristiãos) antes de cortar suas cabeças e
mãos e enterrar os corpos numa casa abandonada, em Nova Jersey, nos EUA.
Yusuf Ibrahim, 28 anos, é o principal suspeito.
“Foram terríveis assassinatos em que o
suspeito atirou nas vítimas à queima-roupa”, disse em um comunicado o
procurador Chiesa. “Nós alegamos que o réu foi frio e calculista na
maneira como ele conduziu os assassinatos e a tentativa de impedir a
identificação das vítimas cortando suas cabeças e mãos antes de enterrar
os corpos. A Polícia do Estado de em Nova Jersey conduziu uma
investigação minuciosa, o que nos permitirá fazer justiça às vítimas”,
completou o procurador.
A polícia afirma que Ibrahim iniciou uma
briga com as vítimas Hanny Tawadros, 25 anos, e Amgad Konds, de 27,
enquanto estavam no carro de um deles. Os homens, todos imigrantes
egípcios estavam em Jersey City. Após os assassinatos, Ibrahim dirigiu
de Jersey City para Filadélfia e tentou queimar o veículo, uma
Mercedez-Benz branca. De volta a Jersey City, policiais conseguiram
rastrear e prender o suspeito.
Os corpos foram encontrados no quintal
de uma casa abandonada em Buena Vista Township, a duas horas de Jersey
City. A polícia encontrou os corpos enterrados no quintal atrás da casa e
as cabeças e mãos numa localidade próxima.
Tawadros e Konds não têm parentes nos
Estados Unidos. Estavam no país a trabalho para poder ajudar suas
famílias no Egito. Eles dividiam um apartamento e frequentavam a Igreja
Copta Ortodoxa de São Jorge e Shenouda. “Foi uma loucura o que aconteceu
com esses dois. Será que eles merecem? Não. Nunca. E é muito triste”,
disse um membro da igreja local à rede de televisão WABC-TV.
A rede de TV WABC-TV questionou a alguns
membros da Igreja à qual Tawadros e Konds pertenciam se a religião pode
ter desempenhado um papel em suas mortes. O fato de as vítimas terem
sido decapitadas também levantaram tais questões, já que decapitações
são comuns em algumas seitas do Islã e em países com leis inspiradas no
Alcorão. Uma ex-colega de quarto de Ibrahim afirmou aos policiais que
ele era muçulmano, mas que não praticava a religião.
O sargento da polícia de Nova Jersey Adam Grossman informou ao The Christian Post que não pode afirmar que a religião tenha sido a motivação do crime, já que as investigações ainda estão em curso.
O pastor da Igreja Copta Ortodoxa de São Jorge e Shenouda Dadiv Bebawy disse ao The Christian Post
que ele não conhecia as vítimas intimamente, mas que os homens eram
pessoas notadas sempre que iam às missas. A igreja conduziu o funeral e
cuidou de todos os trâmites legais para que os caixões fossem enviados
ao Egito.
O suspeito foi processado pelos crimes
de homicídio e profanação de cadáveres e sua fiança está avaliada em 3,3
milhões de dólares. Ele está preso na cadeia de Hudson County, também
em Nova Jersey.
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Fonte: TCP
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