O Guiame foi até Londres, na casa de
John Wesley, para conhecer mais a fundo
a história deste pastor que
marcou o século 18.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
ATUALIZADO: SEXTA-FEIRA, 8 JUNHO DE 2018 AS 11:37
Antes de ter marcado um período de
avivamento no Reino Unido,
a relação de John Wesley com a religião era um pouco mais retraída.
Em 1703, ele nasceu em um lar fortemente anglicano:
seu pai, Samuel, era padre e sua mãe, Susanna,
ensinava os valores religiosos aos 19 filhos.
a relação de John Wesley com a religião era um pouco mais retraída.
Em 1703, ele nasceu em um lar fortemente anglicano:
seu pai, Samuel, era padre e sua mãe, Susanna,
ensinava os valores religiosos aos 19 filhos.
Quando iniciou seus estudos na
Universidade de Oxford, na Inglaterra,
Wesley foi ordenado para o ministério anglicano e se juntou ao
“Clube Santo”.
Fundado por seu irmão, Charles, o grupo incentivava seus membros a
passar todas as tardes estudando a Bíblia, comungar uma vez por
semana, orar diariamente e visitar as prisões regularmente.
Wesley foi ordenado para o ministério anglicano e se juntou ao
“Clube Santo”.
Fundado por seu irmão, Charles, o grupo incentivava seus membros a
passar todas as tardes estudando a Bíblia, comungar uma vez por
semana, orar diariamente e visitar as prisões regularmente.
Sua visão religiosa começou a mudar a
partir de 1735, quando Wesley
partiu em um navio rumo à América com colonos
ingleses e cristãos
morávios (vindos da República Tcheca). Na viagem missionária,
ele foi profundamente tocado pela devoção dos protestantes morávios e
passou a reavaliar sua fé.
morávios (vindos da República Tcheca). Na viagem missionária,
ele foi profundamente tocado pela devoção dos protestantes morávios e
passou a reavaliar sua fé.
“Eu fui a América para converter os
índios, mas, óh!
Quem me converterá?”, escreveu ele mais tarde.
Quem me converterá?”, escreveu ele mais tarde.
À
convite de alguns morávios que conheceu na viagem,
Wesley participou de uma reunião religiosa em Londres,
em maio de 1738, e ouviu alguém ler o comentário de
Martinho Lutero sobre o livro de Romanos. Naquele dia,
ele teve uma profunda experiência espiritual.
Wesley participou de uma reunião religiosa em Londres,
em maio de 1738, e ouviu alguém ler o comentário de
Martinho Lutero sobre o livro de Romanos. Naquele dia,
ele teve uma profunda experiência espiritual.
“Senti
meu coração estranhamente aquecido. Senti que
confiava em Cristo, somente em Cristo, para a salvação;
e me foi dada uma garantia de que Ele havia
perdoado os meus pecados”, escreveu.
confiava em Cristo, somente em Cristo, para a salvação;
e me foi dada uma garantia de que Ele havia
perdoado os meus pecados”, escreveu.
Estátua
de John Wesley com a frase
"O mundo é minha paróquia".
(Foto:
Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Pregação nas ruas
Enquanto
isso, na cidade industrial de Bristol,
um ex-membro do Clube Santo, George Whitefield,
estava pregando nas ruas para centenas de
pobres da classe trabalhadora, oprimidos pela
um ex-membro do Clube Santo, George Whitefield,
estava pregando nas ruas para centenas de
pobres da classe trabalhadora, oprimidos pela
industrialização da
Inglaterra e negligenciados
pela igreja.
pela igreja.
Wesley
chegou a questionar a pregação ao ar
livre de Whitefield, mas logo se entusiasmou com
o novo método de ministério e passou a liderar
o movimento. Ele não pretendia fundar
uma nova denominação, mas as circunstâncias
foram contra seu desejo de permanecer na
Igreja da Inglaterra.
livre de Whitefield, mas logo se entusiasmou com
o novo método de ministério e passou a liderar
o movimento. Ele não pretendia fundar
uma nova denominação, mas as circunstâncias
foram contra seu desejo de permanecer na
Igreja da Inglaterra.
Wesley
fazia suas pregações itinerantes em
horários alternativos, para não interromper os
cultos anglicanos. Uma das frases que marcou
seu ministério nas ruas é: “O mundo é minha
paróquia”.
horários alternativos, para não interromper os
cultos anglicanos. Uma das frases que marcou
seu ministério nas ruas é: “O mundo é minha
paróquia”.
Sala de
oração onde John Wesley passava horas orando e
lendo a
Bíblia.
(Foto:
Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Os
seguidores de Wesley passaram a
se reunir em grupos menores semanalmente,
onde oravam, estudavam a Bíblia e coletavam
ofertas que eram destinadas à caridade.
O movimento cresceu rapidamente, assim como
seus críticos, que chamavam Wesley e seus
seguidores de “metodistas” — um rótulo que
usavam com orgulho. Muitos eram frequentemente
recebidos com violência, enquanto homens pagos
rompiam reuniões e ameaçavam a vida de Wesley.
se reunir em grupos menores semanalmente,
onde oravam, estudavam a Bíblia e coletavam
ofertas que eram destinadas à caridade.
O movimento cresceu rapidamente, assim como
seus críticos, que chamavam Wesley e seus
seguidores de “metodistas” — um rótulo que
usavam com orgulho. Muitos eram frequentemente
recebidos com violência, enquanto homens pagos
rompiam reuniões e ameaçavam a vida de Wesley.
Todos
os anos, de carruagem ou a cavalo,
Wesley percorria mais de 6 mil quilômetros pela
Europa para pregar. Em toda a sua vida, ele
pregou cerca de 40 mil sermões.
Até a sua morte, em 1791, ele continuou
fazendo campanhas sobre questões sociais,
como a reforma das prisões e a educação
universal.
Wesley percorria mais de 6 mil quilômetros pela
Europa para pregar. Em toda a sua vida, ele
pregou cerca de 40 mil sermões.
Até a sua morte, em 1791, ele continuou
fazendo campanhas sobre questões sociais,
como a reforma das prisões e a educação
universal.
Fachada da
capela de John Wesley e Museu do Metodismo,
em
Londres.
(Foto: Guiame/Marcos Paulo
Corrêa)
Imagens do interior da casa de John Wesley, em Londres,
na Inglaterra. (Foto: Guiame/Marcos
Paulo Corrêa)
Imagens do interior da casa de
John Wesley, em Londres,
na Inglaterra.
(Foto:
Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
FONTE: GOSPEL GUIAME
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