Lula ridiculariza promotores: "se sentem enviados de Deus"
Com a divulgação dos grampos telefônicos da Polícia Federal
nesta quarta (16), o país pode conhecer um pouco dos bastidores da
política nacional. Além de testemunhar as tentativas de Dilma para
obstruir a justiça e evitar a prisão de Lula, muitos outros “desabafos”
vieram à tona.
A conversa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do
ex-presidente Lula revela que ambos desprezam os valores que norteiam
alguns membros do Ministério Público. Paes ligou para prestar
solidariedade após Lula ter sido levado para depor pela Polícia Federal.
Começam falando mal da delação premiada de Delcídio Amaral.
Logo em seguida, em meio a palavrões, mesmo sem citar nomes, atacam
os servidores públicos evangélicos. “Esses meninos da Polícia Federal e
esses meninos do Ministério Público se sentem enviados de Deus”, diz
Lula. “Os caras do ministério público são crentes. É uma coisa absurda”,
responde Paes. “Pois é”, replica o agora ministro da Casa Civil.
Lula diz claramente que somente ele pode “brigar” e “colocar eles no
devido lugar”. Pouco mais de um minuto depois, o prefeito do Rio diz
“aqui o senhor tem soldado”.
Desde o início da operação Lava Jato, que investiga o esquema de
desvio de milhões de reais da Petrobras no esquema conhecido como
“Petrolão”, muitos evangélicos têm pedido orações para que Deus use isso
para limpar o país.
Embora nunca tenham falado sobre sua fé em público, o fato de Paes e
Lula apontarem para o fato de que membros do Ministério Público sejam
evangélicos, parece ser uma confirmação de algo especulado por muitos.
Em um país cuja história está marcada por muita corrupção e desprezo
pelas instituições e valores, esses homens que enfrentam tudo isso
precisavam ter uma motivação diferente.
Enquanto muitos políticos, empresários e até membros do STF são citados como possíveis casos de “cooptação” por parte da quadrilha que não desejava a revelação do esquema, os membros do Ministério Público não se venderam.
Para Lula e Paes, o fato de essas pessoas fazerem seu trabalho e
procurarem cumprir as leis, já é algo negativo. Agora, saber que eles
possuem valores cristãos, parece-lhes “é um absurdo”.
Possivelmente, agora que essa e outras conversas semelhantes vieram a público, os eleitores brasileiros – em especial os evangélicos – poderão ver que absurdo mesmo é votar em pessoas que defendem valores abertamente conflitantes com o que a Bíblia ensina.
Ouça:
Fonte: Gospel Prime
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