Existem
mais de 3.400 espécies de cobras conhecidas. Desde as que medem alguns
centímetros até as que são quase do tamanho de um ônibus. Elas vivem em
ambientes diversos como florestas e desertos, e alguns são até mesmo em casa no
oceano aberto.
Uma equipe de
pesquisadores da renomada universidade de Yale publicou o que é considerado o
maior e mais completo estudo sobre as serpentes.
Com
alguns achados da última década conseguiram criar uma espécie de “árvore
genealógica” da espécie. Liderados pela
paleontóloga Dra. Allison Hsiang, a equipe de pesquisadores analisou os dados
genéticos e características anatômicas de 73 espécies de serpentes, tanto vivas
quanto extintas.
"É possível sim, que existiam cobras com pernas"
"É possível sim, que existiam cobras com pernas"
Também
usaram um método chamado “reconstrução de estado ancestral” para tentar
determinar quando e onde certos traços apareceram. Entre as maiores
‘descobertas’ está o fato que as primeiras cobras tinham pernas e patas.
A
espécie extinta mais importante para essa análise é a Najash rionegrina,
serpente da Patagônia argentina, que comprovadamente tinha um par funcional de
patinhas traseiras. Alguns anos atrás foi descoberta na China um exemplar de
cobra com perna, mas os cientistas a consideraram uma anomalia.
O
modelo proposto pelos cientistas é de um animal que possuía patas com
tornozelos e dedinhos. A conclusão está em um longo artigo publicado este mês
pela revista científica “BMC Evolutionary Biology”.
Embora
usem o modelo evolucionário, não se pode ignorar que esse estudo científico
lembre aos cristãos da narrativa do capítulo 3 de Gênesis, onde a cobra passa a
rastejar como conseqüência da maldição divina.
Durante centenas de
anos, os defensores do criacionismo alegavam que com a maldição o animal sofreu
uma mudança em sua estrutura. Agora, parece que essa hipótese não era
totalmente sem fundamento.
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