No entanto, cristãos australianos não gostaram da polêmica campanha e exigiram que os outdoors fossem removidos, classificando-os como uma “provocação” e “ofensivo ao cristianismo”.
O bispo católico Julian Poreous, da Arquidiocese de Sydney, esclareceu que para os cristãos, Jesus foi “mais que um profeta”. ”Ele é o Filho de Deus. Ele é o Senhor e Salvador da humanidade.”, afirmou.
O grupo MyPeace alegou que não há ofensa alguma na campanha, pois estão simplesmente tentando mostrar que o Islã também segue os ensinamentos de Jesus. Ao incentivar a identificação de pontos em comum entre os dois grupos religiosos, a organização espera que haja mais comunicação inter-religiosa.
O bispo Poreuos também lamentou que tal campanha tem o potencial de prejudicar as relações entre a Igreja cristã e a comunidade muçulmana.
“É importante que as religiões não tenham como objectivo contrariar as pessoas com crenças diferentes. Isso poria em risco a harmonia social que temos na Austrália. O diálogo entre as religiões só pode ocorrer quando está baseado no respeito mútuo. Não fomentada por declarações provocativas”, disse ele.
Recentemente, Diaa Mohamed, um porta-voz da MyPeace, relatou a um dos principais grupos de mídia da Austrália que a campanha tinha recebido um “feedback extremamente positivo de cristãos, ateus e muçulmanos australianos.”
O MyPeace disse ainda que decidiu prorrogar a campanha e em breve pagará por outros outdoors e propagandas em ônibus com frases igualmente controversas, como “O Sagrado Alcorão: o testamento final,” “Islã: Você tem perguntas? Nós temos as respostas” e “Maomé: Misericórdia para a humanidade”
Fonte: PavaBlog
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