6 de set. de 2010

"Fé como um grão de mostarda..." (Mateus 17:20).

        Nós achamos que Deus nos recompensa pela nossa fé, e pode ser que isso aconteça quando somos novos na caminhada da fé; mas a função da fé, não é a de nos dar recompensas e, sim, levar-nos a um relacionamento  maduro e correto com Deus, dando a ele espaço para operar a sua maravilhosa graça transformadora. Se você é filho de Deus, freqüentemente Deus tem que retirar de você a "muleta" da experiência para que entre em contato direto com ele. Nesta nova vida com Deus não há possibilidades de muletas; simplesmente, é ouvir sua voz e andar em direção a ele. Pedro ouviu sua voz e foi andando sobrenaturalmente por sobre as águas.
           Deus quer que compreendamos que a vida cristã é uma vida de fé, e não de um sentimental gozo de suas bênçãos. No inicio, nossa fé era pequena e intensa, estabelecida em torno de um pequeno ponto luminoso de experiência que encerrava em si tanto o bom senso quanto a fé, e era cheia de luz e de doçura; então Deus retirou suas bênçãos conscientes com o intuito de ensinar-nos a caminhar pela fé. Temos agora mais valor para ele do que nos tempos de alegria consciente e testemunho emocionante.
         A própria natureza da fé exige que ela seja provada, não porque achemos difícil confiar em Deus, mas porque é necessário que tiremos da nossa mente todas as dúvidas em relação ao caráter de Cristo. É essencial ao desenvolvimento da fé que ela passe por períodos de isolamento pelo silêncio. Nunca confundamos as provas impostas à nossa fé com a disciplina comum da vida; grande parte do que dizemos ser provas de fé, é resultado inevitável de estarmos vivos. E viver é superar desafios. Crer na Bíblia é crer em Deus, apesar de tudo o que o contradiz: é manter confiança no caráter de Deus, faça ele o que fizer. "Ainda que ele me mate, nele esperarei." Essa é a mais sublime declaração de fé de toda a Bíblia.

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